Eu lembro de quando eu era criança, de querer ser logo adulta. De querer aquela vida agitada, pertubada, me parecia a coisa mais legal do mundo.
A simplicidade de ser criança, de não ter uma preocupação, de não ter nada pra pensar além da escola e das brincadeiras. Eu lembro de ter planos perfeitos pra minha idade adulta, de anotar tudo o que eu pensava, das idéias mirabolantes que eu tinha na minha cabeça.
Eu não queria ser como a minha mãe, sempre triste num casamento infeliz, com dois filhos pra criar, um trabalho que não gostava em uma cidade de algumas poucas pessoas, não queria ser como o meu pai, sempre ausente, sem ver os filhos crescerem, e sempre que chegava em casa, a gente corria pra receber o presente que tinha pra ganhar dele.
(Não leve a minha família a mal, hoje em dia nós somos aquele tipo perfeito-imperfeito de felizes)
Eu lembro de querer uma família feliz, com muitos filhos e um amor perfeito pra amar. Ser feliz no quer que fosse que eu fizesse.
A maior decepção de ser um adulto é quando se falha. Nenhum plano saiu como planejado. Eu vejo minha vida agora em um certo tipo de HOLD, com meus pensamentos sempre "mês que eu faço isso" "semestre que vem eu faço aquilo" "depois eu preciso falar isso" e coisas do tipo.
Supostamente eu me formo esse ano, em algo que supostamente é pra me fazer feliz.
Eu não lembro exatamente quando a minha vida ficou tão cansativa, tão bagunçada como está agora. Eu não me lembro quando eu comecei a olhar no espelho e pensar que eu esstou feia. Eu não me lembro de quando eu fiquei tão cansada sem nem ter levantado da cama.
Quando a gente cresce responsabilidades surgem sem você pedir, problemas aparecem assim, num piscar de olhos. As pessoas deixam de ser interessantes numa simples frase.
Eu ainda não achei meu amor da vida toda, aquele que um dia eu vou acordar num quarto branco, com cortinas brancas, cabelos ao vento, os dois nus e rindo a toa. Eu ainda não tive a minha penca de filhos (obviamente). Eu ainda não sou feliz com o que eu faço.
Eu só espero que esse ainda não fique por aqui muito tempo.
A simplicidade de ser criança, de não ter uma preocupação, de não ter nada pra pensar além da escola e das brincadeiras. Eu lembro de ter planos perfeitos pra minha idade adulta, de anotar tudo o que eu pensava, das idéias mirabolantes que eu tinha na minha cabeça.
Eu não queria ser como a minha mãe, sempre triste num casamento infeliz, com dois filhos pra criar, um trabalho que não gostava em uma cidade de algumas poucas pessoas, não queria ser como o meu pai, sempre ausente, sem ver os filhos crescerem, e sempre que chegava em casa, a gente corria pra receber o presente que tinha pra ganhar dele.
(Não leve a minha família a mal, hoje em dia nós somos aquele tipo perfeito-imperfeito de felizes)
Eu lembro de querer uma família feliz, com muitos filhos e um amor perfeito pra amar. Ser feliz no quer que fosse que eu fizesse.
A maior decepção de ser um adulto é quando se falha. Nenhum plano saiu como planejado. Eu vejo minha vida agora em um certo tipo de HOLD, com meus pensamentos sempre "mês que eu faço isso" "semestre que vem eu faço aquilo" "depois eu preciso falar isso" e coisas do tipo.
Supostamente eu me formo esse ano, em algo que supostamente é pra me fazer feliz.
Eu não lembro exatamente quando a minha vida ficou tão cansativa, tão bagunçada como está agora. Eu não me lembro quando eu comecei a olhar no espelho e pensar que eu esstou feia. Eu não me lembro de quando eu fiquei tão cansada sem nem ter levantado da cama.
Quando a gente cresce responsabilidades surgem sem você pedir, problemas aparecem assim, num piscar de olhos. As pessoas deixam de ser interessantes numa simples frase.
Eu ainda não achei meu amor da vida toda, aquele que um dia eu vou acordar num quarto branco, com cortinas brancas, cabelos ao vento, os dois nus e rindo a toa. Eu ainda não tive a minha penca de filhos (obviamente). Eu ainda não sou feliz com o que eu faço.
Eu só espero que esse ainda não fique por aqui muito tempo.
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Now playing: Albert Hammond Jr. - Hard To Live (In The City)
via FoxyTunes
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