segunda-feira, 30 de junho de 2008

Eu não tenho muito o que escrever. Parece que algumas coisas estão se encaixando, que eu estou entendo mais as coisas que se passam na minha cabeça!
Tirando uma loucura aqui e outra ali.
Tirando as caipirinhas de 1,50 e as quase declarações de amor pra um menino que tem namorada (pois é, nem eu me reconheço mais).
Eu só não queria que as férias acabassem, pq eu sei que quando eu voltar pra Hellcife, as coisas voltam ao normal!!! =/

domingo, 29 de junho de 2008

Ai, queria sentir alguma coisa. Mas eu não sinto, eu busco, eu tento muito, mas nada sai!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cheguei em João Pessoa. A vida aqui parece que passa mais devagar. Tudo é mais simples.
Mas ao mesmo tempo, com toda essa calmaria, parece que todas as minhas dúvidas ressurgem. Não sei se é por causa da folga, de não ter nada pra fazer, de ficar mto tempo em casa, a minha cabeça começa a pensar como a vida aqui seria bem melhor do que em Recife, muito mais fácil.
Aí começa tudo de novo. Será que eu estou certa? Será que meu curso é mesmo o certo pra mim?
Eu começo a ficar bem mais frágil, ontem mesmo comecei a pensar no que seria melhor pra mim e de repente fui pro banheiro vomitar e chorar.
Eu me reprimo, por que eu tenho a melhor vida que eu poderia querer, meus pais me dão tudo que eu posso sonhar, as minhas oportunidades estão nas minhas mãos.
Mas e se não forem as oportunidades certas? E se forem boas oportunidades que eu estou jogando fora? E se, e se, e se...
É tudo o que eu penso, e se...
Como resposta às minha dúvidas, eu cortei meu cabelo, mas eu CORTEI meu cabelo, desfiei, despenteei, quem me vê na rua pode não me reconhecer.

Mas pra me alegrar um pouco, eu conheci novas pessoas, podemos dizer assim, que eles são diferentes... Mas me fazem rir, me divertem, a muito tempo eu estava precisando mudar de ares, e conhecer essas pessoas realmente me está fazendo bem!

"Não se sinta culpado por não saber o que fazer da
vida.
As pessoas mais interessantes que eu conheço não
sabiam, aos vinte e dois
o que queriam fazer da vida.
Alguns dos quarentões mais interessantes que eu
conheço ainda não sabem."

terça-feira, 17 de junho de 2008

Eu acho tão legal quando as pessoas estão apaixonadas. Quando elas falam "quando eu olhei pra ele/a pela primeira vez eu já sabia que a gente ia casar!"
As vezes eu me pergunto, será que existe alma gêmea? Se existir será que a minha está por perto? E se ele estiver lá no Japão? E se a minha alma gêmea não for um elE e sim uma elA? Eu vou ter que virar lésbica, ou fazer uma nova melhor amiga e me contentar em ser uma Samantha de Sex and the City? (Até que eu ia gostar dessa vida!) hahahahahahahaa
Ontem eu tava vendo um desses Top Top, que a MTV faz questão de repetir um milhão de vezes, e tava passando as 10 esposas da música. Uma das histórias era de um casal que se conheceu no maternal, sempre foram melhores amigos, aos 12 começaram a namorar, aos 20 se casaram, viveram de música e foram casados por milhares de anos até que a morte os separou.
Eu, desde pequena, sempre quis achar uma pessoa pra namorar, ter 4 filhos, viajar pelo mundo, ter um sítio, e poder olhar pra trás e não ter nenhum arrependimento. Mas e se isso não acontecer?
Eu terei que mudar meus sonhos, e ter sozinha os 4 filhos, viajar pelo mundo, ter um sítio, e olhar pra tras e ver que eu tive muitos arrependimentos, mas pelo menos eu vivi muito e tive todos os homens que eu quis, ou que me quiseram, porque nem sempre a recíproca é verdadeira!

ps.: amando o novo firefox, e me apaionando mais ainda por The Kooks!



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Now playing: The Kooks - Got No Love
via FoxyTunes

quarta-feira, 4 de junho de 2008

palavras do coração!

why is so hard to let it go?
é uma pergunta que eu recuso responder. acho que as vezes é fácil se ater ao que a gente já tem do que tentar esquecer, deixar ir embora a pequena esperança que a gente ainda espera.
as vezes sinto um murro no estômago, que me lembra que, pobre da esperança, eu posso esperar o quanto for, mas nada nunca voltará a ser como já foi.
e eu já me conformei, não pense que não!
(U)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Quando eu tinha 15 anos meu maior medo era ter 21, na minha cabeça eu ja ia ser uma adulta, ter mil responsabilidades, ser noiva, já saber os nomes dos meus filhos, ter uma casa, um carro, estar terminando a faculdade, enfim ser uma adulta.
Hoje eu tenho vinte anos, prestes a completar 21 e nada disso acima descrito se tornou realidade. Não que seja ruim, pelo contrario. Eu ainda não sou uma adulta, eu não me sinto assim, mas eu também não sou mais uma adolescente, falta um ano e meio pro fim da faculdade, eu nao estou neeem perto de ser noiva, muito menos saber os nomes das pobres crianças que eu vou colocar no mundo (seeee eu colocar alguma no mundo), não tenho uma casa nem um carro.
As vezes eu me pergunto se eu fiz as coisas certas, se eu escolhi a faculdade certa, se eu estou certa em ser uma solteira convicta.
Eu tava falando com a minha mãe, daqui a 10 anos eu vou ter 30, prestes a completar 31, e na minha cabeça eu já serei uma adulta, praticamento uma "velha", e talvez eu terei uma casa e um carro pelo menos! E ela me disse que nada disso, ter 30 anos é ter mais responsabilidade sim, mas é ter autonomia, é ser mais independente, e nos dias de hoje, a idade adulta chega aos 30!
Será mesmo? Daqui 10 anos eu respondo!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Cozinha e Eu!


Eu sempre fui metida, sempre gostei de fazer bolos, misturar coisas, sabores, cores e coisas. Mas nunca foi coisa séria.

Em 2006 eu me mudei da casa dos meus pais, ou seja, ou eu cozinhava ou eu morria, e gordinha como sempre fui, a comida não podia faltar! Eu não tinha empregada, só uma diarista que era péssima na cozinha! Então eu tive que cozinhar, o único problema era, eu só sabia cozinhar bolos e sobremesas, e coisas exóticas, coisas que não dava pra comer todo dia!

E lá fui eu pra cozinha, primeiro arroz pff, queimado boniiito, macarrão? grudaaaado. Feijão é melhor eu nem comentar! Logo tava eu desesperada ligando pra minha mãe, mas eu não queria parecer desesperada, as vezes eu ia na padaria da esquina e comia um sanduíche, assim por aquele dia ela teria achado que eu não havia falhado! Minha solução foi, na próxima mesada comprar um livro que me ajudasse a coznhar! Lá fui eu procurar um livro, olha daqui olha dali, todos só ensinavam a cozinhar as comidas exóticas, pato com gengibre e molho sei-la-o-quê!

Foi então que eu encontrei a perfeição, e o amor da minha vida (platônicamente!): Jamie Oliver! Eu aprendi a cozinhar e ainda a ter um amor! Logo eu que não sou muito desse tal do amor! O arroz não queima mais, isso graças a minha mãe, mas o resto, foi graças ao Jamie, é por isso que eu irei amá-lo pra sempre!

domingo, 1 de junho de 2008

Morar sozinha me ensinou uma coisa, eu posso ser fria. Eu sempre fui fria, mas sempre tive vergonha de mostrar esse meu lado.
Mas morando sozinha ei tenho o poder de matar baratas, espantar lagartixa, e essa semana eu cheguei ao meu máximo, colocar veneno pra matar rato! Isso mesmo, eu matei um rato! E eu não me arrependo, veja bem eu não estou fazendo apologia a destruição e matança de animais!
Mas o meu ponto é, eu nunca fui emocional, eu nunca chorei vendo filmes, eu gostava de brincar de carrinhos e não com minhas barbies, na verdade minhas barbies eram todas sujas de barro. Eu adoro minha infância, eu corria na rua descalça, andava de carrinho de rolimã, soltava pipa, sempre fui uma menina moleque.
Hoje eu fiquei com inveja de uma menina, que se revelou pro namorado, que falou que o amava. Eu nunca fui capaz disso, de falar "eu te amo", de abraçar e beijar e chorar de felicidade.
Mas depois de matar o rato, eu confesso, estou um pouco mais emotiva!