sexta-feira, 13 de março de 2009


Estou fadada a saudade. Isso é um fato e eu já me acostumei.
Mas organizar a minha viagem tem me feito lembrar de todos os lugares que eu quero ir, as pessoas que eu quero ver, os caminhos que eu tenho que fazer, as fotos que eu quero tirar, as comidas que eu quero comer.
É uma sensação estranha no peito. De ansiedade, felicidade, medo, emoção e saudade misturadas dentro do meu peito.
Mais engraçado, sou eu, dork, escrevendo no meu jornal o que eu tenho que falar pras pessoas, os lugares que eu não posso de maneeeeira alguma esquecer de ir.
Faltam longos 49 dias, rápidos 49 dias. Porque eu sei que eles vão ser longos, mas quando chegar na hora, vai ter passado como um furacão.
E pra completar, a noite passada eu tive o sonho mais real dos últimos tempos, e quando eu acordei e olhei pro lado, percebi que ele não estava aqui. ;~~
Essa é uma saudade que ainda vai demorar mais pra virar emoção dentro do peito.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Nem sempre sua cabeça precisa estar acima do seu coração.


1) eu acredito que uma mente aberta seja o caminho para uma vida feliz.
2) eu acredito que todas as pessoas tem o seu valor.
3) eu acredito que nosso trabalho como seres humanos é achar o valor da vida, não interessa o tempo investido.
4) eu acredito que música salva nossas almas mortais.
5) eu acredito que livros podem ser sexys.
6) eu acredito que uma mente inteligente é a maior arma que alguém possa ter.
7) eu acredito que crianças deveriam ser vistas e ouvidas.
8) eu acredito que "eu te amo" é dito muito, mas não é o suficiente.
9) eu acredito que eu possa me apaixonar por quase todo mundo. quase.
10) eu acredito em imperfeições perfeitas.
11) eu acredito que o dia em que eu parar de aprender, é o dia da minha morte.
12) eu acredito que a gente nunca se torna o que espera, mas tudo bem.
13) eu acredito que um abraço é muito mais poderoso do que palavras.
14) eu acredito que você aprende muito mais sobre as pessoas com as coisas que não foram ditas.
15) eu acredito que muitas coisas são deixadas pra lá.
16) eu acredito que mesmo acreditando em tudo isso, eu preciso ser lembrada de tudo diariamente.

eu ando lendo muito sobre o idealismo...

domingo, 8 de março de 2009

Compre 1. Leve 2.


Parte 1.

Eu sou adepta daquele velho clichê "Todo dia é dia das mães. É dia dos pais. Da avó. Do avô. Da tia. Do papagaio. Periquito azul da crista laranja. E blá bla blá."

Ser mulher é uma tarefa díficil. Não digo só das tpms e carregar filho na barriga. Eu digo de lutar todo dia pra mostrar que vócê é tão capaz de cumprir a tarefa do seu colega de trabalho. De acordar todo dia as 5e30 da manhã, dar café pras crianças, arrumar as crianças, separar a roupa do marido, levar as crianças no colégio, ir pro trabalho, fazer a feira, buscar as crianças, levar pra natação, das ordens pra empregada, buscar as crianças de novo, e todo mundo sabe isso de cor e saltiado.

Eu acho que ter um dia especial só pra mostrar isso, um trabalho que deveria ser reconhecido todos os dias, é baboseira. Desculpa pro comércio ganhar dinheiro e pro marido levar a mulher num restaurante bom.

É lógico que eu, menina formosa, devo muito respeita àquelas que foram queimadas numa fábrica porque estavam trancafiadas para ter que trabalhar mais, ou ainda àquelas que queimaram seus amados sutiãs, colocaram calças compridas (isso eu não concordo okay? eu podia viver de saia todos os dias. Mas tudo bem, eu reconheço.).

Mas nunca esqueça o velho clichê, todo dia é dia das mulheres, das mães, e do periquito azul de crista laranja. E demontre o seu respeito por esse ser que veio de marte.



Parte 2.
Grande parte da minha depressão (okay eu não estou depressiva, mas eu sou drama queen), é porque eu estou brava. Brava todos os dias. Da hora que eu acordo a hora que eu vou dormir. Por não fazer o que eu gosto. Por não ter a coragem de ir atrás do que eu gosto. Porque a pessoa que eu confio muda de assunto quando eu tento desabafar. Porque o menino que eu gosto mora do outro lado do continente. Porque eu nunca recebi o pedido de desculpa. Porque todos os dias eu penso em desistir. Porque eu ando com a minha cabeça baixa. Porque eu não tenho vontade de sorrir.

Mas eu tenho coisas boas na minha vida. Amigas que me fazem rir. Amigo que tenta me convencer a alargar minha orelha em casa. Outro que quer desafogar as mágoas afogadas. Risadas e cumplicidade pela web em plena madrugada. Uma viagem pra me lembrar de algumas coisas importantes que eu aprendi na vida. E por essas coisas boas eu vou tentar deixar um pouco a braveza de lado, e viver de acordo com esse post: http://www.fotolog.com/dhe/44681747

Eu sei que a gente é o que reflete. E ultimamente eu tenho sido um péssimo espelho. Eu estou cansada de reclamar e cansada de esperar que tudo seja do meu jeito. Então amanhã eu vou acordar um pouco menos brava, e um pouco mais agradecida das coisas que eu tenho.

Mas a nuvem negra ainda está aqui, e vai demorar um pouco pra ir. Mas a gente já está se despedindo.
-Eu preciso de um caderninho pra anotar meus pensamentos. Porque eu penso tanto nas coisas que que eu quero colocar aqui, e quando eu chego aqui, a, vamos coisas já se foram. Mas vamos lá, vamos tentar.

As vezes eu me acho patética, por achar soluções na minha vida assistindo um seriado dramático que me faz chorar mais que qualquer coisa. E por isso essa semana eu engoli o seriado, esperando que a cada 40 minutos uma nova brilhante conclusão surgisse. E olha que várias surgiram.
Depois de um tempo, que você se acostuma com a dor. E eu não estou falando da dor dos últimos meses não. Eu estou falando de todas as dores da vida. Você se agarra a qualquer coisa que te dê um motivo pra pensar, dar valor aos pequenos conselhos, mesmo que sejam os dos atores na série de drama.
Eu não sou de falar da minha vida pras pessoas. O que elas escutam de mim são conselhos e coisas bobas que acontecem ao meu redor. O meu "drama" é um escape, pra figir que eu desabafo e confio. Fingir pra mim mesma. Eu tenho problemas com a confiança. E geralmente, quando eu vou confiar meus segredos, a pessoa vem e estraga tudo.
Eu tenho medo que um dia eu exploda. Eu imagino na minha cabeça, súper fértil, que um dia eu vou explodir e tudo o que vai sair de mim são as palavras que eu nunca consegui falar.
A minha vida tem coisas boas. Aliás, muito mais coisas boas do que ruins, tristes e avassaladoras. Mas de alguma maneira as pequenas ruins, tristes e avassaladoras vem nos momentos mais estranhos, e levam pedaços de mim, me deixando assim. Louca.
Ultimamente eu tenho andado com uma núvem negra na cabeça. E eu não quero que ela vá embora

quarta-feira, 4 de março de 2009


Eu estava aqui. Esperando as coisas ao meu redor mudarem.
Meus quilos sumirem sozinhos. Meu coração se emendar sozinho. Minha decepção sumir. Minha faculdade terminar hoje. O emprego dos sonhos aparecer. O telefone tocar.
Nada disso acontece se eu não me mover. E até agora eu estava deitada na minha cama. Olhando pro teto.
Agora eu levantei.
Tchau.