-Eu preciso de um caderninho pra anotar meus pensamentos. Porque eu penso tanto nas coisas que que eu quero colocar aqui, e quando eu chego aqui, a, vamos coisas já se foram. Mas vamos lá, vamos tentar.
As vezes eu me acho patética, por achar soluções na minha vida assistindo um seriado dramático que me faz chorar mais que qualquer coisa. E por isso essa semana eu engoli o seriado, esperando que a cada 40 minutos uma nova brilhante conclusão surgisse. E olha que várias surgiram.
Depois de um tempo, que você se acostuma com a dor. E eu não estou falando da dor dos últimos meses não. Eu estou falando de todas as dores da vida. Você se agarra a qualquer coisa que te dê um motivo pra pensar, dar valor aos pequenos conselhos, mesmo que sejam os dos atores na série de drama.
Eu não sou de falar da minha vida pras pessoas. O que elas escutam de mim são conselhos e coisas bobas que acontecem ao meu redor. O meu "drama" é um escape, pra figir que eu desabafo e confio. Fingir pra mim mesma. Eu tenho problemas com a confiança. E geralmente, quando eu vou confiar meus segredos, a pessoa vem e estraga tudo.
Eu tenho medo que um dia eu exploda. Eu imagino na minha cabeça, súper fértil, que um dia eu vou explodir e tudo o que vai sair de mim são as palavras que eu nunca consegui falar.
A minha vida tem coisas boas. Aliás, muito mais coisas boas do que ruins, tristes e avassaladoras. Mas de alguma maneira as pequenas ruins, tristes e avassaladoras vem nos momentos mais estranhos, e levam pedaços de mim, me deixando assim. Louca.
Ultimamente eu tenho andado com uma núvem negra na cabeça. E eu não quero que ela vá embora
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